O transtorno do espectro autista, popularmente conhecido como autismo, é um distúrbio do neurodesenvolvimento. Ele tem início nos primeiros anos da infância e persiste na adolescência e vida adulta, embora seus sintomas possam reduzir de modo considerável mediante tratamento.
Cada pessoa com TEA apresenta um diagnóstico singular, ou seja, não é possível colocar todas na mesma caixa.
Algumas pessoas conseguem ter vidas funcionais e estudar, trabalhar e se relacionar. Já outras têm muita dificuldade para interagir com as pessoas e o mundo à sua volta, necessitando de cuidados ao longo da vida. Além disso, o nível de funcionamento intelectual vai desde deficiência profunda até habilidades cognitivas não verbais superiores.
Infelizmente, crianças com TEA ainda estão sujeitas a sofrer discriminação tanto de adultos quanto de coleguinhas na escola ou parentes por terem comportamentos diferentes dos considerados habituais. A mesma estigmatização persegue jovens e adultos com essa condição.
Os sintomas do transtorno do espectro autista se modificam com o desenvolvimento. Essa característica requer atenção redobrada do profissional – médico ou psicólogo – para fazer o diagnóstico correto.
Aliás, o diagnóstico precoce é muito importante. Quando o transtorno autista é detectado ainda na primeira infância (até os 6 anos), o tratamento ocorre com maior facilidade, ocasionando uma melhora substancial das habilidades sociais da criança autista.
O autismo não tem cura, então o tratamento tem como intuito viabilizar a inserção social dos indivíduos e desenvolver a autonomia. Dessa maneira, pessoas autistas podem levar vidas independentes e satisfatórias!